Segunda chance… na vida

 

nascer do sol (2)

Há quem diga que a vida nos pregue algumas peças, como nos tirando de situações cômodas ou nos trazendo algumas surpresas que no primeiro momento não nos remetem às melhores sensações. Ou por vezes estamos vivendo algo bom mas somos obrigados a nos adaptarmos e nos prepararmos para algum desafio que não havíamos planejado e isso mexe conosco, e muito.  Medo, raiva, frustração e por que não dor. Somos apresentados às adversidades constantemente, mas algumas doem um pouco mais demorando em demasiado a cicatrizar. Nós então seguimos em frente traçamos mil estratégias para nos moldarmos e sairmos fortalecidos até porque há aquele antigo ditado de que “o que não mata, engorda”. Mas este processo não é fácil e aquela pergunta: “por que comigo? ” martela em nossa cabeça um milhão de vezes. Neste momento é muito importante que por mais difícil e doloroso que seja precisarmos parar e refletir e não ficarmos nos perguntarmos onde foi que eu errei, mas o quê levo de aprendizado para que com isso me torne melhor. E quando nos permitimos fazer esta reflexão percebemos em alguns casos que sim, naquele momento fizemos o melhor que pudemos porém houveram mudanças repentinas que fizeram aquela situação não perdurar, entretanto traz a chance de reavaliá-la e também nos reavaliar e tornando-nos mais maduros.

O tempo passa, nos adaptamos e vamos vivendo dia após dia quando de repente temos a oportunidade de reviver aquele momento ou situação que nos foi “tirado”. É a vida pregando peças novamente. Entretanto, é aí que temos aquela oportunidade de enxergarmos com outros olhos, ou seja, mesmo que bruscamente, evoluímos neste período e temos que nos perguntar: “quero isso mesmo?”, “me disponho a passar por tudo novamente?”, “vale a pena?”. Cabe a cada um de nós nos questionarmos porque querendo ou não, o tempo passou, amadurecemos e nossas intenções e necessidades mudaram ou melhor, nós mudamos.

E temos duas opções: arriscar novamente mesmo que em algumas situações com um certo medo e excitação ou nos conscientizarmos que este ciclo se encerrou.

Mas se decidirmos nos permitir a dar uma segunda chance temos que ir de coração aberto pois apesar de ser a mesma situação esta não será como a primeira vez porque nós não seremos os mesmos. Na vida tudo depende do querer, do buscar. Depende da iniciativa de cada um e de sua dedicação e esforço, de sacrifícios e de superação.

Eu acredito que segundas chances são como tesouros escondidos guardados em nosso interior sendo somente nosso e ninguém poderá aproveitá-la a não ser nós mesmos.

E você? Se dará uma segunda chance?

by Mônica Radünz (mmradunz@yahoo.com.br)

Vejam todos meus artigos em https://monicaradunz.wordpress.com/

 

A incrível arte da superAÇÃO

A arte da superAÇÃO

Medo, segundo o dicionário é um estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários. Ausência de coragem, preocupação com determinado fato. Mas, por que sentimos medo? Por que nos amedrontamos quando temos que tomar uma decisão ou quebrarmos alguma barreira? Muitas vezes temos um objetivo e não conseguimos cumpri-lo e não entendemos a razão. O que é tão pavoroso que nos segura na zona de conforto?

“Ah, está bom assim. Para que mudar?” – Essa frase, infelizmente é muito comum e não só quando o time está ganhando,muitas pessoas preferem deixar as coisas como estão pois já as conhecem e sabem lidar com o que possa acontecer. Em muitos ambientes de trabalho vigora aquela filosofia terrível: “Quem trabalha muito erra muito, quem trabalha pouco erra pouco e quem não faz nada não erra.” Será que pensando desta forma não estamos deixando as oportunidades passar? O novo gera insegurança, estimula tentativas, experimentos  e convida a novas reflexões. Existem dois tipos de medo: Um que serve para nos manter alerta e o outro que possui efeito paralisante e não nos deixa agir. No segundo caso, seguimos aprisionados ao medo de errar, de perder, de ousar, de fazer diferente e perdendo, quem sabe, grandes oportunidades de avançar e superar obstáculos que antes poderiam até parecer intransponíveis. Isto exige uma mudança em nosso padrão usual de reação, que deve passar do medo e da negatividade, para o otimismo e a confiança.

O ponto é que somos capazes de superarmos obstáculos, somos capazes de transpormos nossas crenças muitas vezes irraigadas. Para isso o autoconhecimento é fundamental para que possamos identificar o quê nos impede de avançarmos e com isso mudarmos nossa forma de agir e nos permitirmos arriscar. Se este objetivo estiver ecologicamente alinhado, ou seja, for algo que fará bem a nós, aos outros e ao ambiente temos que nos permitir tentar pois quando atingimos algo tão almejado a sensação de êxtase é fantástica e ela com certeza nos impulsiona para frente pois ratificamos que somos capazes!

E você? Se permitirá ou continuará com a síndrome de Gabriela: “Eu cresci assim, eu vivi assim…”

by Mônica Radünz (mmradunz@yahoo.com.br)

O poder da escolha

o poder da escolha

Caso ou compro uma bicicleta? Quem nunca escutou esse dito popular?

A nossa vida é totalmente feita de escolhas. Algumas nos causam prazer e outras por sua vez, dor.

Diversas vezes fazemos escolhas inconscientes e a partir deste momento começamos a ansiar pela mudança porém em alguns casos não temos coragem para realiza-la até que em determinada circunstância alguém a faz por nós. E por consequência temos a sensação de perda, insegurança, medo e nossos questionamentos são: “O quê eu faço e como eu faço a partir de agora? ”. Entretanto temos que ter em mente que uma vida fácil não nos traz ensinamentos pois no fim o quê importa é o quê aprendemos seja pela dor ou pelo prazer das nossas escolhas e como nos desenvolveremos a partir delas. As escolhas que fazemos são responsáveis por nos trazer onde estamos hoje e servem como aprendizado para fortalecer nossas decisões futuras.

Todavia como fazer as escolhas certas?  Podemos fazê-las através do desenvolvimento pessoal e do autoconhecimento e com isso aumentar nossas opções de escolhas isto é, ampliar nossas possibilidades e oportunidades. Sempre podemos escolher superar obstáculos mesmo que muitas vezes as coisas não saiam como planejamos, mas isso não significa que não dará certo. É importante que não nos sintamos presos a determinada situação, precisamos exercitar em determinadas situações a análise sob diversos prismas por mais difícil que seja principalmente porque quando nos encontramos nesta posição tendemos a agir com a emoção e não com a razão. Não existe uma forma de escapar ao fato de que alguns momentos de nossas vidas teremos escolhas importantes à fazermos e elas determinarão nosso futuro.

Apenas nós temos o poder de decidir sobre nossas vidas por isso cabe a pergunta:  Como usaremos esse poder?

Pense nisto!

Por Mônica Radünz

O equilibrista….da vida

equilibrista

Quem nunca ouviu a frase: “Nunca devemos colocar os ovos em uma única cesta?”. Em diversos momentos de nossa vida acabamos por focar em uma determinada área de nossa vida que naquele momento precisa de atenção especial ou até mesmo um dia acordamos e tomamos uma decisão fundamental para nossa vida: conquistar algo que deseja muito podendo ser um novo emprego, trocar o carro, viajar, ser feliz, casar e tantos outros sonhos e metas.               Entretanto em um determinado momento o gás vai acabando e a motivação começa a pifar. Ou seja, o desejo de conquistar e ter sucesso na vida não vai ocorrer tão cedo. O que pode fazer com que as pessoas fiquem sem gás ou desmotivadas? Talvez alguma área ou pilar da vida não esteja bem.

Se um pilar não estiver bem irá afetar os demais áreas e até a sua autoestima. Mas como descobrir que é isto o que está nos prejudicando? Pois o mais comum diante de tais circunstâncias é o ser humano reagir com uma emoção bem específica: a frustração.Esse sentimento é uma mistura terrível de profunda insatisfação com impotência e raiva. Como exemplo temos nosso pilar profissional onde esse mix de sensações é  vivenciado. A frustração leva o profissional a se sentir bloqueado em seu agir e, mesmo consciente que não está conquistando o resultado não identifica o que fazer para melhorar e continua assim, insistindo em ações inadequadas.

Mas como sair desse impasse? Como fortalecer a inteligência emocional e o autoconhecimento para estimular a automotivação e a persistência diante das decepções?

Manter o foco no que se deseja realizar e não no que se quer evitar,  pois o resultado é fruto de onde você vai centralizar a atenção entretanto neste momento precisamos entender que temos outros pilares na nossa vida e que precisamos dispensar atenção e cuidar pois são eles que nos momentos difíceis nos trarão sustentação. Um almoço em família, um café com um amigo, uma caminhada no parque simples ações que fazem toda diferença.

É possível encarar os momentos de frustração como aprendizado e desafio a ser superado, rompendo assim com a visão limitada da vida de erros e acertos. Toda frustração nos traz amadurecimento e cabe a nós nos percebermos se estamos apenas focando todas nossas energias apenas neste pilar pois o equilíbrio com os demais pilares da nossa vida é fundamental.

E você, está sabendo distribuir os ovos em suas cestas?

Por Mônica Radünz

E você? Como você tem visto seu copo

copo

O ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill dizia: “O pessimista vê dificuldade em cada oportunidade; o otimista vê oportunidade em cada dificuldade” e isso influencia fortemente a maneira pela qual eles vivem suas vidas e como agem frente às diferentes situações.

Muitas vezes ocorrem mudanças em nossas vidas ou situações em que necessariamente precisamos decidir sobre algo e não creditamos o valor necessário; não enxergamos uma oportunidade. E nestes momentos é muito comum termos questionamentos como: “O quê eu faço?”, “Aonde vim parar?”, “Por que não percebi?”. Entretanto são nestes momentos que precisamos expandir nossa visão e termos a perspicácia de enxergarmos o copo meio cheio e não o contrário comumente acontece. Tudo depende como irá encarar determinada situação, se você for otimista e estiver pensando positivo verá os pontos bons caso contrário verá somente coisas ruins. Nestes momentos é importante que usemos sempre a razão e nunca a emoção, pois muitas vezes na emoção e de cabeça quente sempre colocamos os pés pelas mãos. Falamos o que não devemos e depois nos arrependemos. Sei que não é fácil, mas é necessário aprender a controlar as emoções e ver as coisas por um ângulo diferente. Respire fundo e deixe a razão tomar conta da situação.

Nossa vida é tão curta e precisamos sempre tirar lições positivas do que não deu certo, não ficarmos remoendo as coisas ruins. É hora de ver sempre o copo cheio de alegrias, direção, família, planejamento e futuro. É fácil reclamar do que não aconteceu. Difícil é ter atitude para buscar o que você planejou, mas precisamos neste momento exercitarmos nossa autoestima.

Seja mais tolerante e menos exigente consigo, tenha certeza que tudo que o cerca acabará dando certo. Não existe o mundo perfeito, também não acredito nisso, mas analisar as situações com outra perspectiva pode ajudar a ver uma versão melhorada da situação e te fazer ter uma vida muito melhor.

E você, como tem visto seu copo?

Por Mônica Radünz

Senhores do nosso tempo

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Estava em uma cafeteria nesta semana quando me deparei com a seguinte pergunta: “Quanto do teu dia é realmente teu?”

Nós nascemos e fomos criados para vencermos na vida, e com essa máxima escolhemos uma profissão e nos dedicamos à ela com afinco buscando um aprimoramento constante e cargas extenuantes de trabalho. E esta fase de crescimento faz sentido até porque: treino + treino x treino = habilidade. Com o passar do tempo acabamos por “nos” direcionarmos e dedicarmos na busca de segurança material, entretanto a noção de segurança é relativa, pois para uma pessoa é ter um apartamento e para outra serão dez apartamentos. Então, chega-se a certos momentos da nossa vida em que nos damos conta de que por mais que a conta bancária esteja positiva e que tenhamos conquistado muitas coisas ainda não nos sentimos seguros. E em troca, nossa conta parece estar sempre negativa e com isso o ciclo recomeça, e este movimento faz com que em várias situações façamos escolhas voltadas a nossa carreira e acabamos esquecendo que temos que viver em equilíbrio, e quando algum lado ou lados se encontram em desigualdade é chegado o momento do “estalo”.

O estalo pode acontecer através de várias formas e gerando vários fatores, porém uma das perguntas que nos fazemos neste momento é: “Quanto estou dedicando do meu tempo para mim…quanto do meu dia é realmente meu?” . Esses questionamentos iniciam-se porque temos cada vez mais dificuldade devido a falta de tempo para apreciar coisas simples da vida como a infância dos filhos, a velhice dos pais, o companheirismo dos irmãos, a companhia dos amigos, um pôr do sol, o nascer do sol. A nossa ansiedade com o futuro, a insegurança financeira, o medo de perder o que se adquiriu e o desejo de adquirir mais, faz com que apliquemos o nosso tempo de maneira muito pouco econômica e equivocada.

Mas depois que temos o “estalo” o quê fazer? O autoconhecimento é fundamental para que possamos descobrir o quê nos faz bem, o quê nos prejudica, o quê gostamos de fazer e havíamos inclusive esquecido e,  a partir daí nos reequilibrarmos. Todavia, este movimento requer mudanças de comportamento e em muito casos planejamento financeiro, que é um pilar da nossa vida e não pode ser esquecido mas não podemos fazer com que nossa vida gire em torno dele. Precisamos nos reconectar com nossas próprias necessidades e desejos e se pudermos encontrar maneiras de fazer isso  livres de culpa poderemos realmente desfrutar de maneira melhor o nosso tempo. Mas o autocuidado sem culpa é algo que requer prática e apoio dos outros. É algo que precisamos praticar para perceber como é importante, pois como diz o ditado: o hábito faz o monge.

Por Mônica Radünz

Siga o mestre, ou não…

siga o mestre

Quem nunca brincou na infância de siga o mestre? Assim é nossa sociedade, modelo imposto, temos que ter algo agora, comprar algo com urgência, sermos bem sucedidos e isso significa carro do ano, roupas de grife, restaurantes caros. Por quê? Por que sinônimo de sucesso é ter um cargo elevado em uma multinacional? Viajar para o “lugar” da moda daquele ano?

Acabamos por nos apegar a estes estereótipos e acreditamos veementemente ser o certo afinal todos agem desta forma. Até a algum tempo atrás eu concordaria com alguns exemplos citados anteriormente.  Mas será que é o quê realmente nos faz feliz? Feliz no sentido completo da palavra. Para mim hoje não mais.

Recebemos em torno de dois bilhões de informações por segundo em um mundo altamente conectado e uma cobrança exaustiva em seguirmos regras e padrões e como resultado temos pessoas sempre muito ocupadas, correndo o dia inteiro muitas vezes sem saber para onde, mas correm, pois afinal de contas é a regra do jogo e se não seguirem este padrão escutarão a seguinte frase: “Está fácil a vida, heim”. E o resultado são indivíduos estressados com crises absurdas de ansiedade e péssima qualidade de vida. Até que em determinado momento nos encontramos perdidos e desmotivados e sem perspectiva e percebemos que caso não façamos nada a respeito estaremos fazendo a mesma coisa daqui a alguns anos. Saiba que somos os únicos!

Mas como quebrar este estado? Mudar nosso padrão de comportamento entendendo que se continuarmos a fazer sempre as coisas da mesma forma não terá um resultado diferente.  O autoconhecimento é fundamental e a busca por ele deve ser constante, pois somente nos conhecendo faremos escolhas coerentes e assertivas como, por exemplo, “eu sofro todo domingo à noite, pois no outro dia tenho que trabalhar” quando na verdade o resultado de nossas escolhas deveria trazer a sensação de “eu quero trabalhar, pois gosto do quê faço”. Entretanto para chegarmos nesta feliz afirmação na maioria das vezes há um longo caminho a ser percorrido principalmente quando inconscientemente ansiamos por alguma mudança, mas muitas vezes não sabemos o quê é. A partir daí iniciamos uma autoavaliação que requer sabermos no quê somos bons e em muitos casos reconhecidos pelas outras pessoas, aonde queremos chegar (curto, médio e longo prazo), traçamos nossas metas com prazos, elaborarmos um plano de ação e finalmente mãos a obra!

Precisamos ter em mente que mudanças nunca são fáceis, todavia sempre nos fazem crescer e principalmente: não existe certo ou errado, mas apenas resultados!

Por Mônica Radünz

 

Tela em branco, a arte de fechar um ciclo…

tela em branco

“É só isso não tem mais jeito acabou, boa sorte…” assim como na música de Vanessa da Mata em vários momentos de nossas vidas é necessário encerrarmos um ciclo. Seja um relacionamento, um trabalho, a permanência em uma cidade, mas por que isso acontece? Eu penso que existe uma relação entre o nosso amadurecimento e com ele a busca pelo novo e o melhor aos nossos olhos. Muitas vezes este encerramento acontece de forma inesperada, como se fosse tirado um esparadrapo da pele; ficamos em um primeiro momento perplexos ou sem reação, mas, aos poucos a medida que “a ficha” vai caindo vamos nos permitindo analisar os prós e contras de cada situação. Quais aprendizados levaremos e que com certeza nos tornarão mais fortes e experientes? Encerrar ciclos e iniciar novas etapas faz parte do desenvolvimento de qualquer ser humano. Costumeiramente isso ocorre na vida de qualquer um. Entretanto cada pessoa sente de uma forma e absorve estas situações de maneira peculiar.

No entanto, quando encerramos ciclos, logo temos a tarefa de iniciar novas etapas para formação de um “novo ciclo”. E, muitas vezes, o novo nos remete ao medo e insegurança. Para tanto, é necessário deixar de lado aquilo que não se encaixa mais nas nossas vidas, o que não lhe traz significado. Nada mais do que deixar de ser quem era e recomeçar novamente – e isso não é nenhuma tarefa rápida e fácil.

Iniciar uma nova etapa nada mais é que “desenhar” novos caminhos, pintar e colorir novas “telas” e dar significado para tais. Para fazer o novo é preciso sonhar, idealizar, concretizar, definir metas e objetivos. E este novo objetivo não é que nós tenhamos que desempenhar novas funções, mudar drasticamente. A grande sacada é construir um novo pensar das coisas já existentes e das atividades a serem realizadas. É construir aos poucos, é semear e cuidar das sementes.

O importante é não desistir da caminhada, ter perseverança, força e garra, acreditando que sempre se pode melhorar, aprimorar. A cada novo ciclo, uma nova oportunidade de ser e fazer a diferença. E a diferença nos engrandece, nos amadurece e nos faz crescer. Afinal as cores existem para todos, mas cada um enfeita sua vida como deseja, cada um colore sua tela conforme quer.

Por Mônica Radünz

(Re) Construindo um caminho

reconstruindo um caminho

A maioria de nós em um determinado momento da sua vida já passou seja de uma forma forçada ou não por “aquele” momento. Aquele momento em que nos questionamos: cheguei até aqui e agora? Estou no caminho certo? É isso que quero para minha vida e minha carreira? E estas perguntas que inicialmente podem não ter respostas muito claras são saudáveis e nos fazem sair da zona de conforto, esta que ficamos  durante a maior parte do tempo. Fazemos as nossas coisas da mesma forma, dia após dia, e a vida parece ser pacífica, confortável e descontraída. É assim que melhor nos sentimos e para o qual a nossa estrutura cerebral nos empurra. Gostamos de ter a certeza das coisas, o que não nos traga incomodo, que nos poupem tempo e que acima de tudo não tenhamos que pensar muito para tomar decisões.

Entretanto quando nos deparamos com essas perguntas é o momento de buscar uma forma de respondê-las. Vários são os motivos que levam uma pessoa a querer mudar. Poderia listar uma dezena deles e mesmo assim vários seriam deixados de fora. Duas pessoas podem passar por experiências e pressões diárias e iguais, mas a forma como cada uma recebe e absorve é diferente. É muito subjetivo. “A vida ensina e o tempo traz o tom”, da música A Estrada, da banda Cidade Negra, tem um enorme significado. Quando aliamos o conhecimento à experiência que vamos adquirindo no decorrer da vida, nossa capacidade de discernimento, de ter critérios e juízos de valor, fica menos suscetível a erros. Utópico? Acredito que não. Se fizermos um feedback sincero, perceberemos que com alguns ensinamentos que temos hoje,  teríamos agido de forma diferente. Muitos não se arrependem do quê  fizeram, o que é digno. Mas há situações que poderíamos ter agido com mais cautela e prudência. E a capacidade de se reinventar e reconstruir a vida e a carreira neste sentido acontece principalmente quando chegamos ao limite e a segurança do momento vivido não é mais a garantia de tranquilidade e bem estar.

A partir deste momento nos cabe uma reflexão antes de decidir quais serão os novos rumos a seguir. “É preciso pensar nas principais competências, naquilo que nos desafia ou mesmo imaginar como seria essa nova fase porque mudar por mudar nos trará possivelmente insatisfações e a probabilidade de não dar certo será grande. Deveríamos pensar primeiro em que somos apaixonados em fazer, depois no que somos muito bons e apenas por último no que dá dinheiro. Normalmente não é o que acontece, e por este motivo várias pessoas se tornam infelizes”.

Fácil com certeza não é, mas não custa tentar!

Por Mônica Radünz

Meu escritório é na….cafeteria

café

Muito se fala em sucesso profissional. Mas qual sua real definição? Se fossemos imaginar um dia perfeito, qual seria? Termos tempo para academia de ginástica pela manhã,  um bom e tranquilo café da manhã depois irmos ao trabalho que poderia ser em uma aconchegante cafeteria, a noite jantarmos com nossa família e tudo isso aliado a uma estabilidade financeira.

É possível? Muitas pessoas entendem que não, pois precisamos escolher: ou termos sucesso em nossa carreira ou qualidade de vida até porque temos algumas auto regras que nos condicionam a pensar que tudo isto é muito interessante mas se não nos dedicarmos a nossas carreiras não teremos como pagar pela nossa vida pessoal. Creio que estejam certos neste ponto, porém o desafio que temos hoje é o de conciliar ambas, mas antes de tudo temos que entender a real importância de uma e de outra e a partir daí pensarmos em formas efetivas de gerenciamento do tempo e de estabelecimento de metas pessoais e profissionais.

Este é um bom momento para se repensar na maneira como encaramos esta questão e para achar formas de melhor otimizar o nosso tempo. As empresas exigem cada vez mais dos profissionais que estão trabalhando muito mais horas do que o que seria aconselhável. E o que vemos é que ao invés da tecnologia servir ao homem, o homem está servindo a tecnologia.

Num ambiente que em muito contribui para uma perda efetiva da qualidade de vida:

– Ritmo de trabalho muito acelerado e por vezes desumano ( e-mail, reuniões, Internet, computadores)

– Senso de urgência e impaciência – temos que ter uma performance boa no trabalho, visto que as empresas estão se atendo muito a avaliação de resultados obtidos.

Os e-mails, telefones celulares e outros tantos mecanismos de comunicação ao invés de facilitar o trabalho, trouxeram o trabalho para a sua vida pessoal de forma efetiva ao passo que sua vida pessoal está indo para o trabalho de maneira lenta: Iniciativas de home office, horários flexíveis. . .

Portanto avalie como está a distribuição de tempo entre vida pessoal e profissional e busque a melhor maneira possível de equilibrar ambas e …

……será que não seria o momento de tirarmos do imaginário e planejarmos nosso dia ideal?

Por Mônica Radünz