A incrível arte da superAÇÃO

A arte da superAÇÃO

Medo, segundo o dicionário é um estado emocional resultante da consciência de perigo ou de ameaça, reais, hipotéticos ou imaginários. Ausência de coragem, preocupação com determinado fato. Mas, por que sentimos medo? Por que nos amedrontamos quando temos que tomar uma decisão ou quebrarmos alguma barreira? Muitas vezes temos um objetivo e não conseguimos cumpri-lo e não entendemos a razão. O que é tão pavoroso que nos segura na zona de conforto?

“Ah, está bom assim. Para que mudar?” – Essa frase, infelizmente é muito comum e não só quando o time está ganhando,muitas pessoas preferem deixar as coisas como estão pois já as conhecem e sabem lidar com o que possa acontecer. Em muitos ambientes de trabalho vigora aquela filosofia terrível: “Quem trabalha muito erra muito, quem trabalha pouco erra pouco e quem não faz nada não erra.” Será que pensando desta forma não estamos deixando as oportunidades passar? O novo gera insegurança, estimula tentativas, experimentos  e convida a novas reflexões. Existem dois tipos de medo: Um que serve para nos manter alerta e o outro que possui efeito paralisante e não nos deixa agir. No segundo caso, seguimos aprisionados ao medo de errar, de perder, de ousar, de fazer diferente e perdendo, quem sabe, grandes oportunidades de avançar e superar obstáculos que antes poderiam até parecer intransponíveis. Isto exige uma mudança em nosso padrão usual de reação, que deve passar do medo e da negatividade, para o otimismo e a confiança.

O ponto é que somos capazes de superarmos obstáculos, somos capazes de transpormos nossas crenças muitas vezes irraigadas. Para isso o autoconhecimento é fundamental para que possamos identificar o quê nos impede de avançarmos e com isso mudarmos nossa forma de agir e nos permitirmos arriscar. Se este objetivo estiver ecologicamente alinhado, ou seja, for algo que fará bem a nós, aos outros e ao ambiente temos que nos permitir tentar pois quando atingimos algo tão almejado a sensação de êxtase é fantástica e ela com certeza nos impulsiona para frente pois ratificamos que somos capazes!

E você? Se permitirá ou continuará com a síndrome de Gabriela: “Eu cresci assim, eu vivi assim…”

by Mônica Radünz (mmradunz@yahoo.com.br)

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